Visão geral da privacidade

Este site usa cookies para melhorar sua experiência enquanto você navega pelo site. Desses cookies, os cookies categorizados conforme necessário são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para o funcionamento das funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar e entender como você usa este site. Esses cookies serão armazenados no seu navegador apenas com o seu consentimento. Você também tem a opção de desativar esses cookies. A desativação de alguns desses cookies pode afetar sua experiência de navegação.

Sempre Ativo

Os cookies necessários são absolutamente essenciais para que o site funcione corretamente. Esta categoria inclui apenas cookies que garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site. Esses cookies não armazenam nenhuma informação pessoal.

Sem cookies

Quaisquer cookies que possam não ser particularmente necessários para o funcionamento do site e sejam usados especificamente para coletar dados pessoais do usuário por meio de análises, anúncios e outros conteúdos incorporados são denominados cookies não necessários. É obrigatório obter o consentimento do usuário antes da execução desses cookies no seu site.

Sem cookies

Essa semana o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realizou um feito inédito, ao divulgar os dados consolidados e mais atualizados até agora do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA), sobre a situação das crianças e adolescentes em situação de acolhimento, sobre a adoção e o acolhimento familiar no Brasil.

Os dados estão mais precisos, é verdade. Mas de uma forma geral reafirmam o que já sabemos:

 – Existem muitas crianças e adolescentes acolhidos no Brasil, mas talvez ainda seja pouco diante das desigualdades sociais e das violências a que eles são submetidos em seus lares e famílias;

 – O percentual do acolhimento familiar em relação ao institucional é vergonhosamente baixo no Brasil, chega a 4%, enquanto em países desenvolvidos a porcentagem é exatamente o contrário;

 – Ou seja, o acolhimento familiar continua desconhecido por magistrados, assistentes sociais e psicólogos e a sociedade em geral, embora seja preferencial por lei há 10 anos, em relação ao acolhimento institucional;

 – As crianças ainda passam muito tempo em instituições, bem mais do que o recomendado mundialmente, aguardando a reintegração familiar ou adoção;

 – A adoção ainda demora muito a acontecer no Brasil: passa de 4 anos de espera para os pretendentes e quanto mais velha é a criança acolhida, mais tempo levará para ser adotada (e em alguns casos não é);

 – Na adoção, a preferência continua sendo por crianças menores e sem doenças, entre outros dados.

São muitos dados que tornam mais transparente a situação do acolhimento e da adoção no Brasil. Uma constatação, porém, é unânime:

O tempo da criança não é o tempo da lei.

DADOS GERAIS

Há no cadastro do SNA um total de 34.157 crianças e adolescentes acolhidos em um total de 3.259 instituições, ou seja, cerca de 10 crianças/adolescentes por instituição.

Segundo o levantamento, de maio de 2015 até o início de maio de 2020, mais de dez mil crianças e adolescentes foram adotados no país. O diagnóstico também aponta que, na data de fechamento da pesquisa, em 5 de maio de 2020, havia 5.026 crianças disponíveis para adoção e 34.443 pretendentes.

A maioria das crianças e adolescentes acolhidos são da etnia parda (48,8%), 34,4% são da etnia branca, 15,5% preta, 0,8% indígena e 0,4% amarela.

DADOS ACOLHIMENTO FAMILIAR

Cerca de 32.791 (96%) crianças e adolescentes estão em acolhimento insti­tucional e 1.366 (4%) em acolhimento familiar. A maior parte desses acolhimentos ocorreram em estados da região Sudeste do país, concentrando 49% das crianças e adolescentes em acolhimento institucional e 35,5% das crianças e adolescentes em acolhimento familiar.

Dados do acolhimento e da adoção 2

 

Dados do acolhimento e da adoção 4

 

As regiões Sul e Sudeste apresentam a maior quantidade de crianças e adolescentes acolhidos, destacando-se os estados de São Paulo por conter o maior número em acolhimento institucional e do Paraná, com o maior número de crianças e adolescentes em acolhimento familiar.

 

Dados do acolhimento e da adoção 3

A idade média de crianças e adolescentes que foram inicialmente acolhidos é de 8 anos e 7 meses, tendo ingressado em acolhimentos institucionais com média de 8 anos e 7 meses de idade e em acolhimentos familiares com 7 anos e 4 me­ses de idade.

Para baixar o ebook gratuito do Instituto Geração Amanhã com tudo sobre acolhimento familiar, clique aqui.

DADOS SOBRE ADOÇÃO

Os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul apresentam os maiores quantitativos de adoções realizadas ou em trâmite, destacando-se o es­tado do Paraná por constar o maior número de adoções realizadas.

A região Sudeste apresenta 32% do total de adotados do Brasil, desses 80,3% do total de adotados possuem problema de saúde.

Dados do acolhimento e da adoção 5

Do total de adoções realizadas, 5.204 (51%) foram de crianças de até 3 anos completos, 2.690 (27%) foram de crian­ças de 4 até 7 anos completos, 1.567 (15%) foram de crianças de 8 até 11 anos com­pletos e 649 (6%) foram de adolescentes, ou seja, maiores de 12 anos completos.

Para saber tudo sobre adoção, baixe o ebook gratuito do Instituto Geração Amanhã, Guia da Adoção. 

A existência do elevado número de crianças/adolescentes disponíveis para adoção e ainda não vinculadas a algum pretendente, mesmo havendo cerca de 21 pretendentes aptos à adoção para cada criança disponível, dá-se, principalmente, ao fato de somente 0,3% desses pretendentes desejarem adotar adolescentes, apesar destes representarem 77% do total de crianças e ado­lescentes disponíveis e não vinculados no SNA.

A idade média das crianças e adolescentes é de 4 anos e 11 meses dos adota­dos; de 5 anos e 3 meses dos em processo de adoção; de 8 anos e 10 meses dos em acolhimento; e de 9 anos e 2 meses dos disponíveis para adoção.

Dados do acolhimento e da adoção 6

A região Sudeste é a região brasileira mais populosa, com 42% da população brasileira, ela concentra 32% do total de adoções realizadas, 49% das crianças e adolescentes em processo de adoção, 48% dos em acolhimento e 44% dos dispo­níveis para adoção. Já a região Sul do país se destaca por ser a única a apresentar mais pretendentes disponíveis com preferência de etnia do que sem preferência. Essa região apresenta crianças e adolescentes da etnia branca em 50% dos em processo de adoção, 58% dos em acolhimento e 45% dos disponíveis para adoção.

O tempo médio entre a data do pedido de habilitação e a data da sentença de adoção dos pretendentes que adotaram alguma criança ou adolescente é de 4 anos e 3 meses, variando de 1 ano e 7 meses em Roraima e de 5 anos e 3 meses no Rio Grande do Sul.

Destaca-se o elevado percentual de crianças e adolescentes dis­poníveis para adoção com deficiência intelectual, 8,5% do total de disponíveis, en­quanto o percentual de adotados é de 0,2%, em processo de adoção de 1,1% e em acolhimento de 3%.

Por fim, 4.742 crianças e adolescentes foram reintegrados aos seus genitores e 2.991 atingiram a maioridade. Ao comparar com o quantitativo de adotados no SNA, o número de adolescentes que atingiram a maioridade é equivalente a 30% em relação aos adotados. Desses, 51% eram do sexo masculino, 58% da etnia parda e 6% apresentavam algum problema de saúde.

O prazo máximo para conclusão da ação de adoção deve ser de 120 dias, prorrogável uma única vez por igual período, entre­tanto verifica-se que 38,6% das ações em processo de adoção estão sem conclusão há mais de 240 dias. O tempo médio atual desde o início desses processos de adoção é de 9,2 meses.

Os adolescentes representam 77% do total de crianças e adolescentes disponíveis e não vinculados no SNA, havendo mais ado­lescentes cadastrados no SNA do que pretendentes que desejam adotá-los.

A idade média das crianças e adolescentes disponíveis para adoção e vin­culados a algum pretendente é de 6 anos e 3 mês, enquanto a média dos não vinculados é de 10 anos e 5 meses.

Para ter acesso ao relatório completo do SNA, clique aqui.

 

    se preferir, escreva para:

    info@geracaoamanha.org.br

    This message is only visible to admins.
    Problem displaying Facebook posts.
    Click to show error
    Error: Server configuration issue

    2025. Todos os direitos reservados © - O Instituto Geração Amanhã é uma organização sem fins lucrativos, laica e apartidária. Todas as fotos de crianças são meramente ilustrativas (banco de imagem). Não expomos crianças e adolescentes em situação de risco e vulnerabilidade, por respeito e conforme as orientações do ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente.